segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O novo político

Uma nova mentalidade poderia operar nas cabeças dos mais velhos e dos mais novos personagens que vislumbram um futuro melhor. Ideias capazes de edificar novas opiniões por meio de grandes realizações. É o caso do novo político, que pode fazer isso, se tiver visão de futuro, se construir obras que servirão folgadamente a todos daqui a cem anos, e não só para os próximos quatro anos.
Quando Bertold Brecht disse que tudo depende da política, ele acertou. A mentalidade de faraó é importante, porque pode manter o país no primeiro lugar do desenvolvimento econômico. Agir igual a um passado que tinha por regra enriquecer o pobre empobrecendo o rico, é tão ridículo quanto elevar a taxa de juros e impostos e estagnar a produção para manter a inflação estável. Como se isso tivesse algo a ver com controle da inflação. A inflação se autocontrola se todos tiverem bom senso e se o governo for sábio e justo.
Segundo Karl Marx (que o diabo o tenha), que operava a ideia de que o proletariado deveria controlar os meios produtivos, transformando-se no próprio estado, poderia funcionar muito bem dentro da cabeça dele, pois sabemos que isso é impossível, ainda mais em um planeta onde hoje habitam sete bilhões de pessoas, de culturas e genética diferentes.
O processo de enriquecimento do povo pode ser aprimorado com uma nova mentalidade política, que se aperfeiçoa ao longo do tempo, estruturada sobre valores pessoais que encontra no trabalho, na honestidade, na força de vontade e principalmente no bom senso o alicerce para o desenvolvimento econômico brasileiro, tudo isso aliado a atitudes sensatas de todos os setores da economia.
Felizmente essa ideia vem criando raízes. O pensamento atual é diferente do passado. No caso dos novos milionários que surgem no Brasil a cada hora e quinze minutos, todos eles acreditam que não basta enriquecer, é preciso distribuir uma parte da riqueza com aqueles que não atingiram a expectativa, amenizando, por consequência, o desequilíbrio.
Na mentalidade do novo político está embutido mais um pensamento: ser o maior e o melhor. Registrar seu nome no panteão dos heróis que modificaram o curso de uma nação, levando-a a glória. O novo político deve competir para ser o melhor de todos. Deve deixar de competir para ver quem é o pior, igual acontece atualmente.
Ser um bom político nos dias de hoje, é assumir a posição de desenvolvimentista para o país, gerador de riquezas e criador de oportunidades para todos.